terça-feira, 17 de setembro de 2013
Ricky Martin, o “homofóbico” que no passado “intimidava as pessoas que sabia serem gays”
Ricky Martin assumiu a homossexualidade em 2010, mas antes fazia ‘bullying’ sobre os gays. “Eu estava muito revoltado, olhava para os gays e pensava ‘eu não sou como aquilo’”, confessou o cantor porto-riquenho, numa entrevista em que lamentou ter “interiorizado a homofobia”.
Ricky Martin é um homem de 41 anos com dois filhos e que em 2010 assumiu ser homossexual. Mas antes rejeitava a sexualidade e inclusive praticava ‘bullying’ sobre quem era gay, como o próprio cantor porto-riquenho reconheceu na recente entrevista à revista GQ Austrália.
“Eu agora olho para trás e apercebo-me que intimidava as pessoas que eu sabia serem gays. Eu tinha interiorizado a homofobia”, desabafou Ricky Martin, cantor que no currículo tem um prémio Grammy.
Só ao fim de décadas, acrescentou, é que parou de lutar contra os próprios impulsos e aceitou quem era: um homossexual: “eu estava muito irritado, muito revoltado. Eu costumava olhar para os homens gay e pensar ‘eu não sou como aquilo, eu não quero ser como aquilo, aquele não sou eu’. Eu estava envergonhado”.
Ricky Martin, que em 2008 adotou os gémeos Matteo e Valentino em 2008, gerados por uma barriga de aluguer, soube recuperar a autoestima, abraçar a homossexualidade e mantém agora uma relação com Carlos González Abella, um corretor de bolsa. Foi por causa dos filhos que agora colocou tudo ‘em pratos limpos’: “não queria que eles crescessem em uma casa cheia de mentiras ou pensassem que havia algo errado em ser gay”.
“Quando todas as pessoas dizem que estás errado, da sociedade, da tua fé, a minha autoestima foi esmagada. Eu despejei a minha cólera nas pessoas à minha volta”, salientou o cantor.
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