terça-feira, 9 de abril de 2013

Portugueses descobrem como enfraquecer tumores

Cérebro: Portugueses descobrem como enfraquecer tumores 
Uma recente investigação portuguesa revela que os tumores cerebrais sem a proteína WNK2 têm um maior nível de agressividade. A descoberta que pode levar os cientistas a encontrar uma nova terapia que prolongue o tempo de vida dos doentes fez a capa da revista científica britânica "Human Molecular Genetics", da Universidade de Oxford.

A investigação desenvolvida pela Universidade do Minho (UMinho) e pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), em Lisboa, teve como base o estudo do glioblastoma, um dos tumores mais frequentes e agressivos do sistema nervoso central, cuja sobrevivência humana é em média de apenas 14 meses.

"Verificámos que muitos destes tumores perderam aquela proteína, o que torna as células tumorais mais invasivas, isto é, são mais rápidas a multiplicar-se e a invadir os tecidos adjacentes", explicaram os professores Rui Manuel Reis, da UMinho, e Peter Jordan, do INSA, num comunicado enviado ao Boas Notícias.
 Numa segunda fase do estudo, a equipa pretende tentar aumentar o nível da proteína WNK2 para poder prolongar o tempo de vida dos pacientes com este tipo de tumor. Os especialistas salientam que foi possível "manipular os níveis da WNK2", fator que permitiu "reintroduzi-la nas células tumorais" e suprimir o crescimento e a invasão da doença no organismo.

Este avanço pode conduzir ao enfraquecimento dos tumores cerebrais, em particular os gliomas, um tipo de doença que tem origem nas células gliais que proporcionam suporte e nutrição aos neurónios.

Clique AQUI para consultar o estudo completo (em inglês).

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